À medida que nos preocupamos com o que os outros pensam de nós, também nos sentimos ansiosos para saber tudo sobre eles; e disso surgem as formas cruas e sutis de esnobismo e adoração à autoridade. Assim, nos tornamos cada vez mais exteriorizados e vazios por dentro. Quanto mais exteriorizados estamos, mais sensações e distrações deve haver, e isso gera uma mente que nunca está em paz, que não é capaz de uma busca profunda e descoberta.

Disciplina não significa repressão e controle, nem é ajuste a um padrão ou ideologia. Significa uma mente que vê "o que é" e aprende com "o que foi".

A meditação não é a busca pelo prazer nem a busca pela felicidade. A meditação, pelo contrário, é um estado mental no qual não há conceito ou fórmula, e, portanto, liberdade total. Somente a uma mente assim é que essa bem-aventurança chega sem ser buscada e sem convite. Quando ela está presente, mesmo que você viva no mundo com todo o seu barulho, prazer e brutalidade, eles não tocarão essa mente.

Sentimentalismo e emocionalismo não têm nada a ver com o amor.

Você deve ser seu próprio professor e seu próprio discípulo, não há mestre exterior, não há salvador, não há mestre; você mesmo tem que mudar, e por isso deve aprender a observar, a conhecer a si mesmo. Esse aprendizado sobre si mesmo é um negócio fascinante e alegre.

Certamente, a educação não tem sentido, a menos que ajude você a compreender a vasta experiência da vida com todas as suas sutilezas, com sua beleza extraordinária, suas tristezas e alegrias. Você pode conquistar diplomas, pode ter uma série de letras após seu nome e conseguir um bom emprego, mas e depois? Qual é o sentido de tudo isso, se no processo sua mente se torna embotada, cansada, estúpida?

Não é medida de saúde estar bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.

Todas as ideologias são idiotas, sejam religiosas ou políticas, porque é o pensamento conceitual, a palavra conceitual, que infelizmente dividiu o homem.

O amor é a coisa mais prática do mundo. Amar, ser gentil, não ser ganancioso, não ser ambicioso, não ser influenciado pelas pessoas, mas pensar por si mesmo — essas são coisas muito práticas e elas criarão uma sociedade prática e feliz.

Quanto mais você se conhece, mais clareza há. O autoconhecimento não tem fim - você não chega a uma conquista, não chega a uma conclusão. É um rio sem fim.

Il esclarecimento é um acidente, mas algumas atividades tornam você propenso a acidentes.

A meditação é a coisa mais extraordinária se você souber como fazer, e você não pode aprender com ninguém; e essa é a beleza dela. Não é algo que você aprende, uma técnica, e, portanto, não há autoridade. Portanto, se você quiser aprender sobre si mesmo, observe-se, observe como você anda, como você fala, como você come, o que você diz, as fofocas, o ódio, o ciúmes. Se você estiver ciente disso sem nenhuma escolha, tudo isso faz parte da meditação, e à medida que você vai, à medida que viaja, à medida que esse movimento continua, todo esse movimento é meditação. Então, esse movimento é infinito, atemporal.

Onde há medo, há agressão.

Concentrar-se não é meditar, embora seja isso que a maioria de vocês faz, chamando de meditação. E se concentração não é meditação, o que é? Certamente, meditação é entender cada pensamento que surge, e não ficar preso a um pensamento particular; é convidar todos os pensamentos para que você entenda todo o processo de pensamento.

Há esperança nas pessoas, não na sociedade, não nos sistemas, mas em você e em mim.

A imaginação constrói a imagem do eu, e o pensamento então funciona dentro de suas sombras. A partir desse conceito de si surge o conflito entre o que é e o que deveria ser, o conflito na dualidade.

Enquanto a mente se apega à crença, ela está aprisionada.

A verdadeira educação é aprender como pensar, não o que pensar. Se você sabe como pensar, se realmente tem essa capacidade, então você é um ser humano livre - livre de dogmas, superstições, cerimônias - e, portanto, pode descobrir o que é religião.

O fator fundamental do autoengano é esse desejo constante de ser algo neste mundo e no mundo após a morte.

Ao longo da vida, desde a infância, desde a escola até morrermos, somos ensinados a nos comparar com os outros; no entanto, quando me comparo com outro, estou me destruindo.

Ame, e não se prenda a opiniões e ideias sobre o que é ou deveria ser o amor.

Simplesmente encher a criança com muitas informações, fazendo-a passar em exames, é a forma mais pouco inteligente de educação.

A maioria das pessoas é infeliz; e são infelizes porque não há amor em seus corações.