"Serenidade" é o sabor da meditação.

Deixe-me insistir e enfatizar isso porque eu gostaria que todos os meus sannyasins fossem criativos de alguma forma. Para mim, a criatividade tem uma enorme importância. Uma pessoa não criativa não é de forma alguma uma pessoa religiosa.

Outro ponto importante a lembrar: se você for testemunha de algo - medo, raiva, ódio - eles desaparecerão, deixando uma tremenda quantidade de energia em você que você pode usar para criatividade. Você terá que usá-la, os buracos por onde a energia vazava desapareceram; você estará transbordando de energia. Mas se você testemunhar seu amor, compaixão, bondade, humildade, elas não desaparecerão. Elas também têm uma tremenda energia, mas quanto mais você as testemunhar, mais elas se fortalecerão em você; elas dominarão você, irão te sobrecarregar.

Milhões de pessoas decidiram não ser sensíveis. Elas criaram uma pele grossa ao redor delas para evitar serem feridas por alguém. Mas isso tem um grande custo. Ninguém pode feri-las, mas também ninguém pode fazê-las felizes.

Na vida, podes ser pobre ou rico, mas a morte é o grande igualador. O maior comunismo está na morte. Seja como for que vivas, não faz diferença; a morte acontece igualmente. Na vida, a igualdade é impossível; na morte, a desigualdade é impossível. Torna-te consciente disso, medita sobre isso.

Arte pela arte, criação pela criação, amor pelo amor.

No dia em que você acha que sabe, sua morte aconteceu - porque agora não haverá mais maravilha, nem alegria, nem surpresa. Agora você viverá uma vida morta.

Lembre-se, a frustração vem da expectativa, e o ego está sempre esperando. O ego é um mendigo.

Zen não é esforço. Esforço é tensão, esforço é trabalho, esforço é alcançar algo. Zen não é algo a ser alcançado. Você já é isso. Apenas relaxe, relaxe tão profundamente que se torne uma revelação para si mesmo.

A felicidade é a sombra da harmonia; segue a harmonia. Não há outra maneira de ser feliz.

Tenho um profundo respeito por tudo o que está vivo, um respeito pela própria vida.

O presente lhe dá a oportunidade de mergulhar profundamente nas águas da vida ou voar alto no céu da vida. Mas de ambos os lados há perigos – 'passado' e 'futuro' são as palavras mais perigosas na linguagem humana.

No momento em que você entra no mundo das palavras, começa a se afastar do que é. Quanto mais você entra na linguagem, mais longe você está da existência.

O primeiro passo é: aceite-se como você é; abandone todos os "deveria". Não carregue nenhum "deveria" no seu coração! Você não precisa ser outra pessoa; não se espera que faça algo que não lhe pertence - você deve apenas ser você mesmo. Relaxe! e apenas seja você mesmo. Respeite sua individualidade e tenha coragem de assinar sua própria assinatura. Não copie as assinaturas dos outros.

Meditação não é apenas ficar em silêncio – isso é apenas uma parte disso... Ela precisa ser criativa. E quando uma poesia sai dos seus silêncios internos, ou uma pintura, ela tem um sabor que não é deste mundo.

Meditação não é concentração. É simplesmente consciência. Você simplesmente relaxa e observa a respiração. Nessa observação, nada é excluído. O carro está zumbindo - tudo bem, aceite. O tráfego passa - tudo bem, parte da vida. O passageiro que ronca ao seu lado, aceite. Nada é rejeitado. Você não deve restringir sua consciência.

Buscando, você se perde, buscando, você vai em sonhos, buscando, você vai a outro lugar e a verdade está aqui. Buscando, você vai então; e a verdade é AGORA.

Deus não é repetitivo; Sua criatividade é infinita.

Você não pode perder seu verdadeiro tesouro.

O Zen é a única religião no mundo que ensina a iluminação súbita. Diz que a iluminação não leva tempo, pode acontecer em um único, minúsculo segundo.

Deus não é o Criador, Ele é a criatividade. A criatividade é o Seu ser. Ele sempre esteve criando.

Somente pessoas que carregam as opiniões dos outros precisam do apoio dos outros.

A criatividade não tem nada a ver com nenhuma atividade em particular – com pintura, poesia, dança, canto. Não tem nada a ver com nada em particular. Qualquer coisa pode ser criativa – você traz essa qualidade para a atividade. A própria atividade não é nem criativa nem não criativa. Você pode pintar de uma forma não criativa. Você pode cantar de uma forma não criativa. Você pode limpar o chão de uma forma criativa. Você pode cozinhar de uma forma criativa. Criatividade é a qualidade que você traz para a atividade que está fazendo. É uma atitude, uma abordagem interior - como você olha as coisas.