Se pudéssemos sentir o que estamos fazendo à Terra, pararíamos imediatamente.

A visão artística vem de uma mente clara o suficiente para se apaixonar pelo que vemos.

Eu preciso ficar em silêncio por um tempo, mundos estão se formando no meu coração.

Podemos sentar-nos em aulas e ouvir uma filosofia teórica muito bonita e podemos ter grande convicção da nossa inteligência. Isso é muito bom e importante. Mas, de fato, a menos que essa convicção filosófica gere um senso de entusiasmo no coração de alguém pelo serviço ao Senhor, é como uma decoração vazia.

E ainda, quanto mais você se esforça por algum tipo de perfeição ou maestria — na moral, na arte ou na espiritualidade — mais você vê que está jogando uma forma refinada e elevada do antigo jogo do ego, e que sua conquista de qualquer altura é aparente para você e para os outros apenas por contraste com a profundidade ou o fracasso de outra pessoa.

Se você está satisfeito por ser ninguém em particular, satisfeito por não se destacar, você se alinha com o poder do universo. O que parece fraqueza para o ego é, na verdade, a única verdadeira força. Essa verdade espiritual é diametralmente oposta aos valores de nossa cultura contemporânea e à maneira como ela condiciona as pessoas a se comportar.

Não sei se o universo, com suas inúmeras galáxias, estrelas e planetas, tem um significado mais profundo ou não, mas pelo menos está claro que nós, seres humanos que vivemos nesta terra, temos a tarefa de fazer uma vida feliz para nós mesmos. Portanto, é importante descobrir o que trará o maior grau de felicidade.

Deus ignorou os tempos dessa ignorância, mas agora está dizendo à humanidade que todos devem se arrepender em todo lugar. Porque Ele estabeleceu um dia no qual Ele planeja julgar a terra habitada com justiça por um homem que Ele designou, e deu a todos os homens uma garantia ao ressuscitá-lo dos mortos.

Todos nascemos com a capacidade de desfrutar, mas não com a arte. As pessoas pensam que, só porque estão vivas, respiram e existem, sabem como desfrutar. Isso é pura estupidez. O prazer é uma grande arte, é uma grande disciplina. É uma disciplina tão sutil quanto a música, a poesia ou a pintura. É a maior criatividade.

Os gurus transmitem o melhor do seu conhecimento em silêncio. Quando você está em silêncio, eles se comunicam com você através do silêncio, e no silêncio. Para o aluno cuja mente está em sintonia, esse ensinamento é o melhor dos ensinamentos. Essa comunicação silenciosa pode acontecer, não importa onde você esteja fisicamente, seja a 10.000 milhas de distância ou muito perto.

Hoje as pessoas vivem para trabalhar em vez de trabalhar para viver. Esqueceram seu verdadeiro objetivo na vida. Consequentemente, esqueceram seu dharma. Não há comunicação entre corações, não há compartilhamento. Tendo perdido o contato com os corações dos outros, tornamo-nos totalmente isolados. Mas, na verdade, não somos ilhas isoladas, somos elos que formam uma cadeia.

Perceba o tremendo poder espiritual e a beleza da vida de Cristo e tente viver como ele viveu. Cristo não tinha nacionalidade. Ele amava todas as raças como filhos de Deus. Tente sentir essa fraternidade com todas as nacionalidades. A verdadeira fraternidade nunca virá a menos que a sintamos em nossos corações. Tal sentimento só pode ser alcançado através do contato real com Deus em nossos corações.

É como se um rei tivesse enviado você a um país para realizar uma tarefa especial e específica. Você vai ao país e realiza cem outras tarefas, mas se não tiver cumprido a tarefa para a qual foi enviado, é como se você não tivesse feito nada. Assim, as pessoas vieram ao mundo para cumprir tarefas específicas, e esse é o nosso propósito. Se não as cumprirmos, não teremos feito nada.

Além dos pensamentos, não existe uma entidade independente chamada o mundo. No sono profundo, não há pensamentos e não há mundo. Nos estados de vigília e sonho, há pensamentos, e também há um mundo. Assim como a aranha emite o fio (da teia) de si mesma e o retira novamente para dentro de si, da mesma forma a mente projeta o mundo para fora de si e o resolve de volta para dentro de si.

A natureza da mente é interpretar o que não é essencial como essencial. A mente cria necessidades artificiais, acreditando que não pode viver sem elas. Dessa forma, carregamos um grande peso de apegos ao longo de nossa vida. O apego em si é um grande fardo para nossas mentes. Talvez nunca compreendamos a extensão desse fardo até nos livrarmos dele. Mas se encontrarmos alegria dentro de nós, podemos viver uma vida simples, livre de complicações intermináveis.

Não desista do serviço devocional, mesmo que haja inúmeros perigos, insultos incontáveis e assédio sem fim. Não fique desanimado porque a maioria das pessoas neste mundo não aceita a mensagem do serviço devocional puro. Nunca abandone seu serviço devocional e ouvir e cantar sobre Krishna, que é tudo para você. Cante sempre o Santo Nome tornando-se mais humilde que uma lâmina de grama e mais tolerante que uma árvore.

Então, a ideia toda, você vê, é que tudo está desmoronando, então não tente impedir. Quando você está caindo de um precipício, não adianta segurar uma pedra que está caindo com você. Viu? Mas tudo está fazendo isso. E então, mais uma vez, este é outro caso em que desperdiçamos completamente nossa energia tentando evitar que o mundo desmorone. Não faça isso. E então você poderá fazer algo interessante com a energia livre.

Existem mentes inquisitivas que anseiam pela verdade do coração, que a buscam, lutam para resolver os problemas impostos pela vida, tentam penetrar na essência das coisas e fenômenos e penetrar em si mesmas. Se um homem raciocina e pensa de forma sensata, não importa qual caminho ele siga na resolução desses problemas, ele inevitavelmente deve voltar a si mesmo e começar com a solução do problema do que ele mesmo é e qual é o seu lugar no mundo ao seu redor.

Ele se move e não se move. Está longe e também está perto. Está dentro e também está fora de tudo isso. Está perto de quem tem o poder de entendê-lo, pois habita no coração de todos; mas parece distante daqueles cuja mente está coberta pelas nuvens da sensualidade e autoengano. Está dentro, porque é a Alma mais profunda de todas as criaturas; e está fora como a essência de todo o universo externo, preenchendo-o como o éter onipresente.

Aceitamos uma definição de nós mesmos que limitava o eu à origem e às limitações da atenção consciente. Essa definição é miseravelmente insuficiente, pois na verdade sabemos como fazer crescer cérebros e olhos, ouvidos e dedos, corações e ossos, da mesma forma que sabemos como andar, respirar, falar e pensar – só que não conseguimos colocar isso em palavras. As palavras são lentas e desajeitadas demais para descrever tais coisas, e a atenção consciente é muito estreita para acompanhar todos os seus detalhes.

Se uma pessoa está fria e rígida, sente dentro de si como se estivesse em um túmulo. Ele não está vivendo, não pode desfrutar desta vida porque não pode se expressar e não pode ver a luz e a vida lá fora. O que impede o homem de desenvolver a qualidade do coração? Sua atitude exigente. Ele quer fazer do amor um negócio. Ele diz: 'Se você me amar, eu te amarei.' Assim que um homem começa a medir e pesar seus favores, seus serviços e tudo o que faz por alguém que ama, ele deixa de saber o que é o amor. O amor vê o amado e nada mais.

Cada cientista, por meio de estudo e pesquisa pessoal, completa a si mesmo e sua própria humanidade. ... A pesquisa científica constitui para você, assim como para muitos, o caminho para o encontro pessoal com a verdade e, talvez, o lugar privilegiado para o próprio encontro com Deus, o Criador do céu e da terra. A ciência brilha em todo o seu valor como um bem capaz de motivar nossa existência, como uma grande experiência de liberdade para a verdade, como um trabalho fundamental de serviço. Através da pesquisa, cada cientista cresce como ser humano e ajuda os outros a fazerem o mesmo.

Um homem viajando por um campo encontrou um tigre. Fugiu, o tigre atrás dele. Chegando a um precipício, ele se agarrou à raiz de uma videira selvagem e se balançou para baixo. O tigre cheirava ele de cima. Tremendo, o homem olhou para baixo, onde, bem abaixo, outro tigre o esperava para devorá-lo. Somente a videira o sustentava. Duas ratas, uma branca e uma preta, começaram a roer a videira aos poucos. O homem viu um morango suculento perto dele. Segurando a videira com uma mão, ele colheu o morango com a outra. Quão doce estava!