Enquanto um homem tiver desejos, não há fim para sua transmigração. São os desejos que o fazem tomar um corpo após o outro. Haverá renascimento para um homem se ele tiver até mesmo o desejo de comer um pedaço de doce.

Em uma palavra, deve-se desejar de Deus a ausência de desejos. Pois o desejo é a raiz de todo sofrimento. Ele é a causa dos nascimentos e mortes repetidos. É o obstáculo no caminho da libertação.

O mundo segue em frente porque nem todos podem estar livres de desejos. Pessoas com desejos nascem repetidamente.

Você deve ter desejos, mas os desejos não devem ter você.

O renascimento é inevitável enquanto alguém tiver desejos. É como tirar a alma de uma fronha e colocá-la em outra. Somente uma ou duas pessoas entre muitos homens podem ser encontradas livres de todos os desejos.

Quando a mente está cheia de desejos mundanos, é da sua própria natureza confundir a mente. Retire a mente das coisas externas e vire-a para dentro.

Assim que você disser "Quero encontrar a Verdade", toda a sua vida será profundamente afetada por isso. Todos os seus hábitos mentais e físicos, sentimentos e emoções, desejos e medos, planos e decisões passarão por uma transformação radical.

O caminho de cada homem é para si mesmo; que ele cumpra seus próprios desejos para que assim possa se elevar acima deles até o objetivo eterno.

Tire um tempo para parar e pensar nos sentimentos, pontos de vista, desejos e necessidades do outro. Pense mais no que o outro quer e em como ele deve se sentir.

Liberte seu desejo; não o limite ao limitado. Na infinitude do desejo está sua verdadeira natureza.

O desejo de ser certo, de estar seguro, é o começo da escravidão. É apenas quando a mente não está presa na teia da certeza e não busca a certeza, que ela está em um estado de descoberta.

Não é pela mudança de lugar que podemos nos aproximar Dele, que está em todo lugar, mas pelo cultivo de desejos puros e hábitos virtuosos.

O conhecimento de Deus, a formação de ideias, o domínio do desejo e da paixão, a distinção entre o que deve ser escolhido e o que deve ser rejeitado, tudo isso o homem deve à sua forma.

Nunca relaxe, pois você não alcançará a posse dos verdadeiros deleites espirituais se primeiro não aprender a negar todos os seus desejos.

O amor não é seletivo, o desejo é seletivo. No amor não há estranhos. Quando o centro do egoísmo deixa de existir, todos os desejos de prazer e o medo da dor cessam; não se está mais interessado em ser feliz; além da felicidade, existe uma intensidade pura, energia inesgotável, o êxtase de dar a partir de uma fonte perene.

Se o objetivo é realizar o Ser Supremo, você deve se tornar sem ego. Isso requer esforço próprio. O sadhak deve trabalhar arduamente. Ele deve orar sinceramente pela remoção das tendências negativas. Essa oração não é para alcançar algo ou cumprir desejos. É para ir além de todas as conquistas. É para transcender todos os desejos.

Deixe o mundo te chamar de preguiçoso por não correr como um fantasma assustado. Fique em silêncio dentro de você. Não se preocupe em saber como as coisas devem ser e simplesmente comece a observar sem preconceitos, projeções ou desejos. Perceba como a vida flui por si mesma. Nada aqui é um caos, mas uma harmonia. Você já está dentro desse fluxo.

Gratidão é a força criativa, a mãe e o pai do amor. É na gratidão que o verdadeiro amor existe. O amor só se expande quando a gratidão está presente. O amor limitado não oferece gratidão. O amor limitado está imediatamente vinculado a algo — a desejos constantes ou a demandas constantes. Mas quando é o amor ilimitado, o amor constante, então a gratidão se destaca. Esse amor se torna toda gratidão.

A compaixão refere-se ao surgimento no coração do desejo de aliviar o sofrimento de todos os seres.

Você não pode desejar render-se porque isso não é rendição. A rendição surge espontaneamente às vezes em pessoas que nem têm uma palavra para isso. E sei que essa abertura está presente em muitas pessoas.

Aqueles que agem com poucos desejos são calmos, sem preocupações ou medo.

Toda a vida do ego pessoal está continuamente sob o domínio do querer, ou seja, uma tentativa de buscar o cumprimento dos desejos por meio de coisas que mudam e desaparecem. Mas não pode haver verdadeiro cumprimento através das coisas transitórias.

A preocupação é o produto de uma imaginação febril que trabalha sob o estímulo dos desejos... É um resultado necessário do apego ao passado ou ao futuro antecipado, e sempre persiste de alguma forma até que a mente se desprenda completamente de tudo.