Se você puder desistir da dualidade, apenas Brahman permanecerá, e você saberá que é esse Brahman, mas para fazer essa descoberta é necessária meditação contínua. Não aloque períodos de tempo para isso. Não considere isso algo que você faz ao sentar com os olhos fechados. Essa meditação precisa ser contínua. Faça isso enquanto come, anda e até mesmo conversa. Precisa ser continuado o tempo todo.

Muitos professores dirão que você deve acreditar; então, fecham os olhos da razão e instruem você a seguir apenas a lógica deles. Mas quero que mantenha os olhos da razão abertos; além disso, abrirei em você outro olho, o olho da sabedoria.

Aqueles que estão sem compaixão não conseguem ver o que é visto com os olhos da compaixão.

Assim como se pode ver quando os olhos estão abertos, assim se pode entender quando o coração está aberto.

Vamos em frente em paz, nossos olhos voltados para o céu, o único objetivo do nosso trabalho.

Então, percebemos que o casulo degradado em que estávamos nos escondendo é repulsivo, e queremos acender as luzes o mais forte que pudermos. Na verdade, não estamos acendendo as luzes, estamos simplesmente abrindo nossos olhos mais amplamente. Pegamos um tipo de febre.

Que maravilhosa majestade! Que estonteante condescendência! Ó sublime humildade! Que o Senhor de todo o universo, Deus e o Filho de Deus, se humilhasse assim sob a forma de um pequeno pão, para a nossa salvação... Neste mundo, não posso ver o Altíssimo Filho de Deus com os meus próprios olhos, exceto pelo Seu Santíssimo Corpo e Sangue.

Ele é o verdadeiro Guru que pode revelar a forma do sem forma diante de seus olhos; que ensina o caminho simples, sem rituais ou cerimônias; que não faz você fechar suas portas, prender a respiração e renunciar ao mundo; que faz você perceber o Espírito Supremo sempre que a mente se apegar a Ele; que ensina você a ficar em silêncio no meio de todas as suas atividades. Sem medo, sempre imerso na bem-aventurança, ele mantém o espírito do yoga no meio dos prazeres.

Por um dia, só por um dia, fale sobre o que não perturba ninguém e traga paz para esses lindos olhos.

Lembre-se de que nada é pequeno aos olhos de Deus. Faça tudo o que você faz com amor.

Alguma vez você se sentou bem quieto com os olhos fechados e observou o movimento dos seus próprios pensamentos? Você observou como sua mente trabalha? Ou melhor, sua mente se observou em operação, apenas para ver o que seus pensamentos são, o que seus sentimentos são, como você olha para as árvores, para as flores, para os pássaros, para as pessoas, como você responde a uma sugestão ou reage a uma nova ideia? Já fez isso?

Quando você olha com seus olhos para a natureza acontecendo lá fora... Você está olhando para si mesmo.

Ora: Senhor, faz com que os meus olhos vejam apenas o bem em todos.

Olha para o Seu adorável rosto. Olha para os Seus olhos vidrados e fundos. Olha para as Suas feridas. Olha Jesus no rosto. Lá, verás como Ele nos ama.

Antes de fazer a paz, a guerra é necessária, e essa guerra deve ser travada com nós mesmos. Nosso pior inimigo somos nós mesmos: nossos defeitos, nossas fraquezas, nossas limitações. E nossa mente é tão traiçoeira! O que faz? Ela esconde nossos defeitos até mesmo dos nossos próprios olhos e nos aponta a razão de todas as nossas dificuldades: os outros! Assim, ela constantemente nos ilude, nos mantendo inconscientes do verdadeiro inimigo, e nos empurra para aqueles outros para lutar contra eles, mostrando-nos como se fossem nossos inimigos.

As coisas que mais merecem nossa gratidão, nós simplesmente as tomamos como garantidas. Sem ar, não podemos viver mais de um ou dois minutos. Todos os dias, estamos respirando para dentro e para fora, mas alguma vez sentimos gratidão pelo ar? Se não bebermos água, não podemos sobreviver. Até mesmo nosso corpo é composto em grande parte de água. Mas damos algum valor à água? Toda manhã, quando abrimos os olhos, vemos o sol nos abençoando com luz e energia vital, que precisamos urgentemente. Mas somos gratos ao sol?

Deus está em toda parte. A presença de Deus está nos olhos assim como no objeto visto. O que vê e o visto são Deus.

Como é possível que um ser com joias tão sensíveis como os olhos, instrumentos musicais tão encantados como os ouvidos e uma arabesca tão fabulosa de nervos como o cérebro possa se perceber como algo menos que um deus?

Cristo não tem agora corpo, senão o meu. Ele ora em mim, trabalha em mim, olha pelos meus olhos, fala pelas minhas palavras, trabalha pelas minhas mãos, anda pelos meus pés e ama com o meu coração.

Muitos olhos passam pela campina, mas poucos veem as flores nela.

A gratidão é a coisa mais doce na vida de um buscador, na vida humana em geral. Se houver gratidão em seu coração, haverá uma tremenda doçura em seus olhos.

O prazer em si mesmo é a abordagem da sanidade. O prazer é abrir nossos olhos para a realidade da situação, em vez de tomar partido por este ou aquele ponto de vista.

Se existe algo como a renúncia santa, é renunciar a pequenos ganhos por ganhos melhores; não por nenhuma vantagem, mas vendo com olhos abertos o que é melhor e o que é inferior. Mesmo que a escolha tenha que ser entre dois ganhos momentâneos, sempre será encontrado um deles mais real e duradouro; esse é o que deve ser seguido no momento.