A dor, a tristeza, a ignorância são ilusórias; elas não podem viver. A bem-aventurança, a alegria, o conhecimento são verdadeiros; eles não podem morrer.

Atualmente, educamos as pessoas apenas até o ponto em que elas podem ganhar a vida e casar; então a educação cessa completamente, como se um conjunto completo de habilidades mentais tivesse sido adquirido. ... Um grande número de homens e mulheres, assim, passam toda a sua vida em total ignorância das coisas mais importantes.

Avidya, ignorância, é o estado exterior da mente; Bidya, Conhecimento, é o estado pós-efeito da Kriya.

A sabedoria ilumina a escuridão da ignorância.

Todos os males que os homens causam uns aos outros por causa de certos desejos, opiniões ou princípios religiosos, têm suas raízes na ignorância. [Todo o ódio chegaria ao fim] quando a terra fosse inundada com o conhecimento de Deus.

O que nos cega, ou o que torna o progresso histórico muito difícil, é nossa falta de consciência de nossa ignorância.

Os nascimentos e as mortes são inevitáveis para o homem apenas durante o estado de ignorância em que ele pensa que é o corpo e não pode existir sem ele. Somente o homem que não buscará o despertar da sabedoria deve sofrer os pesadelos e os sonhos ilusórios de nascimentos e mortes e as fantasiosas misérias e limitações que os acompanham.

Os esforços humanos são de quatro tipos, pois há quatro fins ou objetivos da vida: Artha (riqueza), kama (desejo), dharma (religião) e moksha (libertação). Os dois primeiros atraem uma pessoa para as coisas mundanas, enquanto os dois últimos a conduzem para Deus. Os dois primeiros resultam na queda e na ignorância, enquanto os dois últimos culminam na elevação e no conhecimento.

Ver o Caminho é como entrar em uma sala escura com uma tocha; a escuridão desaparece instantaneamente, enquanto a luz permanece. Quando o Caminho é alcançado e a verdade é vista, a ignorância desaparece e a iluminação permanece para sempre.

A inteligência aguda é de dois gumes. Pode ser usada de forma construtiva ou destrutiva como uma faca, seja para cortar o abcesso da ignorância ou para decapitar-se. A inteligência é guiada corretamente apenas depois que a mente reconhece a inevitabilidade da lei espiritual.

A ignorância é removida automaticamente quando a prática de Kriya é perfeita.

A ignorância é o que sufoca, e a negligência é o que a torna invisível. A fome do desejo polui o mundo, e a dor do sofrimento causa o maior medo.

É através deste corpo físico que o mais alto e grande propósito da vida é alcançado. Uma pessoa só o chama de corpo físico por ignorância. Quando o conhecimento chega... ele começa a vê-lo como o templo sagrado de Deus.

A consciência da ignorância é o começo da sabedoria.

Das três caminhos — jñana (conhecimento), karma (ação) ou bhakti (devoção) — o sadhaka deve escolher aquele que corresponde à sua natureza. Nenhum desses caminhos é superior ou inferior aos outros. Considerar o próprio caminho superior e os dos outros inferiores é pura ignorância.

Melhor ser não nascido do que não ensinado, pois a ignorância é a raiz de toda a desgraça.

Quando a bolha da ignorância estoura, o eu percebe sua unidade com o Eu indivisível. As palavras que procedem da Fonte da Verdade têm significado real. Mas quando os homens falam essas palavras como suas, elas se tornam sem sentido.

Tudo o que vive está lutando pela felicidade; no entanto, mil e uma dores e medos acompanham cada prazer que o homem busca através da ignorância da exclusividade.

Onde a ignorância é nosso mestre, não há possibilidade de verdadeira paz.

Quem, senão o Atman, é capaz de remover os laços da ignorância, paixão e ação egoísta?

O agnóstico, o cético, é neurótico, mas isso não implica uma filosofia falsa; implica a descoberta de fatos aos quais ele não sabe como se adaptar. O intelectual que tenta escapar da neurose fugindo dos fatos está simplesmente agindo sob o princípio de que "onde a ignorância é felicidade, é loucura ser sábio."

Pensar que sou este corpo e mente despertos, esta pessoa, é um erro baseado na ignorância de Turiya, o meu verdadeiro Eu... Você pensa em si mesmo como esta pessoa—isso parece ser a verdade indiscutível para nós. O que o Vedanta afirma é que, se você investigar neste método da vigília, dos sonhos e do sono profundo, você encontrará o seu verdadeiro eu—não esta pessoa, mas a testemunha dessa pessoa, o Turiya no qual essa pessoa surge, brilha e cai novamente.

Sou teu amante, vem ao meu lado, abrirei o portão para o teu amor. Vem estabelecer-te comigo, sejamos vizinhos das estrelas. Estiveste escondido tanto tempo, flutuando sem fim no mar do meu amor. Mesmo assim, sempre estiveste ligado a mim. Oculto, revelado, no desconhecido, no não-manifestado. Eu sou a própria vida. Foste prisioneiro de um pequeno lago, eu sou o oceano e a sua turbulenta inundação. Vem fundir-te comigo, deixa este mundo de ignorância. Fica comigo, abrirei o portão para o teu amor.