Nenhuma civilização pode crescer a menos que o fanatismo, o derramamento de sangue e a brutalidade parem. Nenhuma civilização pode começar a levantar a cabeça até que olhemos uns aos outros com caridade; e o primeiro passo para essa tão necessária caridade é olhar com caridade e bondade para as convicções religiosas dos outros. Mais ainda, entender que não devemos apenas ser caridosos, mas também positivamente úteis uns aos outros, por mais diferentes que sejam nossas ideias e convicções religiosas.

O mundo é uma miragem sempre ilusória e sempre decepcionante, mas apenas do ponto de vista de alguém que está afastado dele - como se fosse algo totalmente diferente dele mesmo - e tenta agarrá-lo. Mas uma terceira resposta é possível. Não um afastamento, não uma administração sob a hipótese de uma recompensa futura, mas a colaboração total com o mundo como um sistema harmonioso de conflitos contidos - baseada na realização de que o único "eu" real é o todo do processo interminável.

A autoanálise e a auto-observação são as chaves para o progresso no caminho espiritual. Se você não praticar a auto-observação, suas decisões não serão as corretas, suas conclusões não serão verdadeiras. Você não pode chegar imediatamente a uma auto-observação e análise precisas. É um processo gradual. Paz de espírito, honestidade completa e objetividade são essenciais. Quando você for capaz de observar tudo o que acontece em sua vida com uma consciência aguçada e tirar inspiração de cada ação, você realmente será capaz de crescer.

Fale menos, mas com mais consciência. Cada palavra que usar, use-a com propósito.

Quando a dor é aceita pelo que é, uma lição e um aviso, e analisada profundamente e atendida, a separação entre dor e prazer se dissolve, ambos se tornam apenas experiências — dolorosa quando resistida, alegre quando aceita.

Parte de ser otimista é manter a cabeça voltada para o sol e os pés em movimento.

O total ou Ishwara pode ser dito ser Todo-bom, Todo-poderoso e Onisciente. Estas são qualidades óbvias, e não precisam de argumentos para serem provadas, devido ao fato da totalidade.

Libertar-te da poderosa atração – o vinho enlouquecedor do amor, o charme do sexo. Quebra a harpa! Avante, com o grito do oceano! . . .

Se um muçulmano plantar qualquer planta e um ser humano ou um animal dela comer, ele será recompensado como se tivesse dado o equivalente em caridade.

A verdade não é uma recompensa por um bom comportamento, nem um prêmio por passar em alguns testes. Ela não pode ser forçada. É a fonte primária, a não nascida, a antiga fonte de tudo o que existe. Você é elegível porque você é. Não precisa merecer a verdade. Ela é sua... Fique parado, fique em silêncio.

Não há nada de errado com a dualidade, desde que ela não crie conflito. Multiplicidade e variedade sem luta é alegria. Na consciência pura, há luz. Para o calor, é necessário o contato. Acima da unidade do ser está a união do amor. O amor é o propósito da dualidade.

Humildade não é covardia. Mansidão não é fraqueza. Humildade e mansidão são, de fato, poderes espirituais.

Não olhe ninguém em termos de amigo ou inimigo, irmão ou primo; não desperdice suas energias mentais em pensamentos de amizade ou inimizade. Buscando o Eu em todos os lugares, seja amável e igual em mente com todos, tratando todos igualmente.

Comporto-me como você, me movo, canto, rio, viajo, mas cuidado com o golpe que dou de repente, para castigar e advertir.

Avidya, ignorância, é o estado exterior da mente; Bidya, Conhecimento, é o estado pós-efeito da Kriya.

Dissolver o nome é consciência. Dissolver a forma é meditação. O mundo é nome e forma. A bem-aventurança transcende o nome e a forma.

Não há como se aproximar ou se afastar disso; é, e você é isso.

A autocompaixão é a pior pobreza. Quando uma pessoa diz, "Eu sou..." com pena, antes de dizer mais alguma coisa, ela já diminuiu a si mesma para metade do que ela é; e o que disser a seguir, diminui-a totalmente; depois disso, nada mais dela resta.

A felicidade é uma atitude da mente, nascida da simples determinação de ser feliz em todas as circunstâncias externas.

A arte de viver é alcançar um equilíbrio entre a desajeitação do nosso corpo e a elegância da nossa alma.

A consciência deve ser como os raios do sol: estendendo-se por todos os lados, iluminando tudo.

O amor se manifesta para aqueles que gostamos como amor; para aqueles que não gostamos como perdão.

A principal causa da desordem em nós mesmos é a busca pela realidade prometida por outro... É uma coisa extraordinária que, embora a maioria de nós se oponha à tirania política e à ditadura, internamente aceitamos a autoridade, a tirania, de outro para torcer nossas mentes e nosso modo de vida.