Somente o homem justo desfruta de paz de espírito.

Quem tem paz de espírito não perturba nem a si mesmo nem aos outros.

Começamos cada ato de escolha e evitação a partir do prazer, e é ao prazer que retornamos usando nossa experiência do prazer como critério para toda coisa boa.

Nunca desejei agradar à multidão; pois o que sei, eles não aprovam, e o que aprovam, eu não sei.

Não estrague o que você tem desejando o que você não tem; lembre-se de que o que você tem agora já foi uma das coisas que você apenas esperava.

A morte, o mal mais temido, portanto, não nos preocupa; pois enquanto existimos, a morte não está presente, e quando a morte está presente, já não existimos.

Além disso, o universo como um todo é infinito, pois tudo o que é limitado tem uma borda externa para limitá-lo, e tal borda é definida por algo além. Como o universo não tem borda, não tem limite; e como lhe falta um limite, ele é infinito e sem fronteiras. Além disso, o universo é infinito tanto no número de seus átomos quanto na extensão do seu vazio.

O prazer é o começo e o fim de viver feliz. Epicuro ensinou: O prazer, definido como liberdade da dor, é o maior bem.

A maioria dos homens está em coma quando descansam e loucos quando agem.

O que não causa aborrecimento quando está presente, causa apenas uma dor infundada na expectativa. Portanto, a morte, o mal mais terrível, não é nada para nós, visto que, quando existimos, a morte não chegou, e quando a morte chega, nós não existimos mais. Assim, não é nada, nem para os vivos nem para os mortos, pois para os vivos ela não está, e os mortos não existem mais.

Não é o que temos, mas o que desfrutamos, que constitui a nossa abundância.

Não é o jovem quem deve ser considerado afortunado, mas o homem idoso que viveu bem, porque o jovem em sua juventude vagueia muito por acaso, vacilando em suas crenças, enquanto o homem idoso já atracou no porto, tendo protegido sua verdadeira felicidade.

O homem não foi destinado pela natureza a viver em comunidades e ser civilizado.

Uma forte crença no destino é o pior tipo de escravidão; por outro lado, há conforto no pensamento de que Deus será movido por nossas orações.

Devemos ser gratos à natureza por ter tornado fáceis de descobrir as coisas necessárias; enquanto outras coisas, que são difíceis de conhecer, não são necessárias.

Aquele que entende os limites da vida sabe que é fácil obter o que remove a dor da necessidade e torna toda a vida completa e perfeita. Assim, ele não precisa mais de coisas que envolvam luta.

Aquele que diz que o tempo para a filosofia ainda não chegou ou que já passou é como alguém que diz que o tempo para a felicidade ainda não chegou ou que já passou.

É difícil para um criminoso não ser detectado; e é impossível ele ter confiança de que seu disfarce continuará.

A vida agradável não é produzida por contínuos drinques e danças, nem por relações sexuais, nem por pratos raros de frutos do mar e outras iguarias de uma mesa luxuosa. Pelo contrário, ela é produzida pelo raciocínio sóbrio que examina os motivos de cada escolha e evitação, afastando as crenças que são a fonte das perturbações mentais.

Aquele que menos precisa de riquezas, mais desfruta delas.

Não há nada de terrível na vida para o homem que percebe que não há nada de terrível na morte.

Os homens, acreditando em mitos, sempre temerão algo terrível, punição eterna como certa ou provável . . . Os homens baseiam todos esses medos não em opiniões maduras, mas em fantasias irracionais, sendo mais perturbados pelo medo do desconhecido do que pela confrontação com os fatos. A paz de espírito reside em se libertar de todos esses medos.

Não é tanto a ajuda de nossos amigos que nos ajuda, mas a confiança na ajuda deles.