O terrorismo prospera na violência administrativa e na injustiça; essa é a única atmosfera em que pode prosperar e crescer. Às vezes segue o exemplo da violência indiscriminada de cima; às vezes, embora muito raramente, a estabelece de baixo para cima. Mas o poder acima que segue o exemplo de baixo está a caminho de cometer suicídio.

As experiências de sua vida passada que estão armazenadas dentro de você surgem à superfície para serem rejeitadas. Ao rejeitar tudo isso, gradualmente o interior terá que ser purificado.

A Índia das idades não está morta nem pronunciou sua última palavra criativa; ela vive e ainda tem algo a fazer por si mesma e pelos povos humanos. E o que deve agora despertar não é um povo oriental anglicanizado, aluno dócil do Ocidente e condenado a repetir o ciclo do sucesso e fracasso do ocidente, mas ainda a antiga e inesquecível Shakti recuperando seu eu mais profundo, levantando a cabeça mais alta em direção à fonte suprema de luz e força e virando-se para descobrir o significado completo e uma forma mais vasta de seu Dharma.

O interior deve ser completamente calmo e tranquilo e deve reinar uma aspiração ascendente – um estado de espera.

Algo grandioso seria feito se todas essas visões de Deus pudessem se abraçar e se fundir; mas o dogma intelectual e o egoísmo do culto ficam no caminho.

Levanta-te, transcende-te, tu és homem e toda a natureza do homem é tornar-se mais do que ele mesmo.

Ela viu também que o homem tem o poder de superar a si mesmo, de se tornar mais completamente e profundamente do que é, - verdades que só recentemente começaram a ser vistas na Europa e parecem agora grandes demais para sua inteligência comum.

O que a alma vê e experimentou, isso ela sabe; o resto é aparência, preconceito e opinião.

A morte alimenta a vida para que a vida possa nutrir a morte.

Quando a mente está calma, a verdade tem a chance de ser ouvida na pureza do silêncio.

A Bhagavad-Gita é uma verdadeira escritura da raça humana, uma criação viva em vez de um livro, com uma nova mensagem para cada época e um novo significado para cada civilização.

Ela viu os inúmeros deuses e além de Deus sua própria eternidade inefável; ela viu que havia faixas de vida além da nossa vida atual, faixas da mente além da nossa mente atual e acima dessas, ela viu os esplendores do espírito.

Cada vitória sobre si mesmo significa nova força para conquistar mais vitórias.

Nosso verdadeiro inimigo não é nenhuma força externa a nós, mas nossas próprias fraquezas gritantes, nossa covardia, nosso egoísmo, nossa hipocrisia, nosso sentimentalismo miope.

Você carrega em si todos os obstáculos necessários para tornar sua realização perfeita. Se descobrir um buraco muito negro, uma sombra espessa, tenha certeza de que em algum lugar dentro de você há uma grande luz. Depende de você saber como usar um para realizar o outro.

A saúde perfeita, sinceridade, honestidade, franqueza, coragem, desinteresse, altruísmo, paciência, resistência, perseverança, paz, calma e autocontrole são todas coisas que são ensinadas infinitamente melhor por exemplo do que por belos discursos.

Nenhum perigo pode perturbar a calma do meu espírito.

O gênio descobre um sistema; o talento médio o estereotipa até que seja destruído por um novo gênio.

Pelos teus tropeços, o mundo é aperfeiçoado.

A mulher tem a maior oportunidade de fornecer o melhor resultado para um bebê e suas potencialidades. Não só ao ter uma vontade consciente e definida de formar a criança de acordo com o mais alto ideal que ela possa conceber, mas antes de tudo tendo a aspiração de trabalhar sobre si mesma.

A religião indiana sempre acreditou que, dado que as mentes, os temperamentos e as afinidades intelectuais dos homens são ilimitados em sua variedade, deve ser permitida uma perfeita liberdade de pensamento e de adoração ao indivíduo em sua aproximação ao Infinito.

Não temas ser nada para que possas ser tudo.

A Índia viu isso desde o início, e mesmo em suas eras de razão e na era do crescente ignorância, nunca perdeu a visão de que a vida não pode ser vista corretamente na única luz, nem vivida perfeitamente no único poder de suas externalidades.