Posso permanecer pensativamente sem pensamentos, não é uma mente vazia.

A associação com os sábios, o abandono das impressões latentes, a autoindagação e o controle da respiração são os meios de conquistar a mente.

A felicidade é simplesmente um estado de espírito em que nossos pensamentos são agradáveis na maior parte do tempo.

A respiração é uma ponte entre o corpo e a mente.

A natureza da mente é aceitar certas coisas e rejeitar outras; isso é escravidão, nada mais.

Para mim, começa e termina com essas substâncias psicodélicas. A sinergia da psilocibina na dieta dos hominídeos nos tirou da mente animal e nos levou ao mundo da fala articulada e da imaginação.

Quando você não se relaciona conscientemente com seu corpo, sua mente não se relaciona conscientemente com você.

Você nunca fará nada neste mundo sem coragem. É a maior qualidade da mente depois da honra.

Enquanto um homem pode descobrir algo por si mesmo, outro nunca será capaz de entendê-lo, mesmo que seja ensinado por meio de todas as expressões e metáforas possíveis, durante um longo período; sua mente de forma alguma conseguirá compreendê-lo, sua capacidade é insuficiente.

Este mundo inteiro é o mundo da mente, o produto da mente.

Se abrirmos nossos olhos, se abrirmos nossas mentes, se abrirmos nossos corações, veremos que este mundo é um lugar mágico. Ele é mágico não porque nos engana ou muda inesperadamente em algo diferente, mas porque pode ser tão vívido e brilhante.

O Eu não é libertado. Nunca esteve preso. O que é libertado são os demônios e deuses da sua mente. Liberte-os. Você está cansado de jogar o jogo. Esteja disposto a não jogar o jogo. Isso exige uma grande determinação.

O conhecimento adquirido sob coação não tem efeito sobre a mente.

Eu só quero viver como um simples monge budista, mas nos últimos trinta anos fiz muitos amigos ao redor do mundo e quero manter contato próximo com essas pessoas. Quero contribuir para a harmonia e paz de espírito, para menos conflitos. Onde for possível, estou pronto. Este é o objetivo da minha vida.

O Ser está acessível a você agora como o seu eu mais profundo, sua verdadeira natureza. Mas não tente apoderar-se disso com sua mente. Não tente entendê-lo. Você só pode conhecê-lo quando a mente estiver em silêncio. Quando você está presente, quando sua atenção está totalmente e intensamente no Agora, o Ser pode ser sentido, mas nunca pode ser entendido mentalmente.

Um professor nunca pode realmente ensinar, a menos que continue aprendendo a si mesmo. Uma lâmpada nunca pode acender outra lâmpada a menos que continue queimando sua própria chama. O professor que chegou ao fim de seu assunto, que não tem mais tráfego vivo com seu conhecimento, mas simplesmente repete sua lição aos alunos, pode apenas sobrecarregar suas mentes, ele não pode despertá-las.

Todos os desejos são a mente buscando salvação ou realização em coisas externas e no futuro, como um substituto para a alegria do Ser. Enquanto eu sou minha mente, sou esses desejos, essas necessidades, vontades, apegos e aversões, e fora deles não há "eu", exceto como mera possibilidade, um potencial não realizado, uma semente que ainda não brotou.

Certamente, a educação não tem sentido, a menos que ajude você a compreender a vasta experiência da vida com todas as suas sutilezas, com sua beleza extraordinária, suas tristezas e alegrias. Você pode conquistar diplomas, pode ter uma série de letras após seu nome e conseguir um bom emprego, mas e depois? Qual é o sentido de tudo isso, se no processo sua mente se torna embotada, cansada, estúpida?

A questão interessante é, como você se coloca em uma posição para permitir que "o que é" seja. O inimigo acaba sendo a criação da mente. Porque quando você está apenas no momento, fazendo o que está fazendo, não há medo. O medo surge quando você dá um passo atrás para pensar sobre isso. O medo não está nas ações. O medo está no pensamento sobre as ações.

O Yoga é tão antigo e tradicional quanto a civilização, mas persiste na sociedade moderna como um meio de alcançar a vitalidade essencial. Mas o Yoga exige que desenvolvamos não apenas força no corpo, mas também atenção e consciência na mente. O yogue sabe que o corpo físico não é apenas o templo para a nossa alma, mas o meio pelo qual embarcamos na jornada interior em direção ao núcleo.

Dizem-nos: Não, você não é importante, você está na periferia – consiga um diploma, consiga um emprego, consiga isso, consiga aquilo, e então você será um jogador. Você nem quer jogar esse jogo. Você quer recuperar sua mente e tirá-la das mãos dos engenheiros culturais que querem transformá-lo em um idiota meia-boca consumindo todo esse lixo fabricado a partir dos ossos de um mundo moribundo.

A meditação não é a busca pelo prazer nem a busca pela felicidade. A meditação, pelo contrário, é um estado mental no qual não há conceito ou fórmula, e, portanto, liberdade total. Somente a uma mente assim é que essa bem-aventurança chega sem ser buscada e sem convite. Quando ela está presente, mesmo que você viva no mundo com todo o seu barulho, prazer e brutalidade, eles não tocarão essa mente.

O vazio de que falo não é o vazio que a mente imagina. Não é em branco. O teu corpo pode continuar a expressar-se de forma natural. A inteligência está lá. As emoções podem surgir. Tudo pode brincar, mas dentro há total serenidade e paz. Não há planeamento, não há estratégia, não há identidade pessoal. Apenas o espaço do ser puro. É o que somos, mas sonhamos e acreditamos que não o somos.