Há uma calma profunda e pacífica no amanhecer de um novo dia.

O autoaperfeiçoamento é uma forma perigosa de vaidade.

...a solução do dualista habitual para o problema do dualismo: resolver o dilema cortando um dos chifres.

Existe uma interdependência entre flores e abelhas. Onde não há flores, não há abelhas, e onde não há abelhas, não há flores. Elas são realmente um único organismo. E da mesma forma, tudo na natureza depende de tudo o resto.

Alguns acreditam em tudo o que os pais, tutores e parentes acreditam. Adotam seus princípios por herança e os defendem como defenderiam suas propriedades, porque nasceram herdeiros deles.

Filosofia é a expressão da curiosidade do homem sobre tudo e sua tentativa de dar sentido ao mundo principalmente através de seu intelecto.

As religiões ocidentais estão mais preocupadas com o comportamento, doutrina e crença do que com qualquer transformação da maneira como estamos conscientes de nós mesmos e do nosso mundo.

Um erudito tenta aprender algo todo dia; um estudante de budismo tenta desaprender algo todos os dias.

Religião não é um departamento da vida; é algo que entra em todo ela.

Além do positivo e do negativo, o que é a Realidade?

Jogar de forma que você fique relaxado e renovado para o trabalho não é jogar, e nenhum trabalho é bem feito e realizado com excelência, a menos que também seja uma forma de brincadeira.

Se você está pronto para acordar, você vai acordar. Se não estiver, vai continuar fingindo que é apenas um pobre pequeno eu.

Então, a ideia toda, você vê, é que tudo está desmoronando, então não tente impedir. Quando você está caindo de um precipício, não adianta segurar uma pedra que está caindo com você. Viu? Mas tudo está fazendo isso. E então, mais uma vez, este é outro caso em que desperdiçamos completamente nossa energia tentando evitar que o mundo desmorone. Não faça isso. E então você poderá fazer algo interessante com a energia livre.

Se estivermos excessivamente absorvidos em melhorar nossas vidas, podemos esquecer totalmente de vivê-las.

Aceitamos uma definição de nós mesmos que limitava o eu à origem e às limitações da atenção consciente. Essa definição é miseravelmente insuficiente, pois na verdade sabemos como fazer crescer cérebros e olhos, ouvidos e dedos, corações e ossos, da mesma forma que sabemos como andar, respirar, falar e pensar – só que não conseguimos colocar isso em palavras. As palavras são lentas e desajeitadas demais para descrever tais coisas, e a atenção consciente é muito estreita para acompanhar todos os seus detalhes.

Estar em silêncio não é perder a língua. Pelo contrário, é apenas através do silêncio que se pode descobrir algo novo para se falar. Aquele que falasse incessantemente, sem parar para olhar e ouvir, se repetiria até o cansaço.

Viagem real exige o máximo de errância não programada, pois não há outra maneira de descobrir surpresas e maravilhas, o que, como vejo, é a única boa razão para não ficar em casa.

Fé... é deixar ir e confiar em si mesmo no desconhecido.

São iluminados aqueles que participam deste jogo sabendo que é um jogo, pois as pessoas sofrem apenas porque levam a sério o que os deuses fizeram para se divertir.

Em certo sentido, o Zen é sentir a vida em vez de sentir algo sobre a vida.

Bilhões de anos atrás, você era um grande bang, mas agora você é um ser humano complicado. E então nos cortamos e não sentimos que ainda somos o big bang. Mas você é.

E ainda, quanto mais você se esforça por algum tipo de perfeição ou maestria — na moral, na arte ou na espiritualidade — mais você vê que está jogando uma forma refinada e elevada do antigo jogo do ego, e que sua conquista de qualquer altura é aparente para você e para os outros apenas por contraste com a profundidade ou o fracasso de outra pessoa.

O 'você' que você pensa que é não existe.