Podemos sentar-nos em aulas e ouvir uma filosofia teórica muito bonita e podemos ter grande convicção da nossa inteligência. Isso é muito bom e importante. Mas, de fato, a menos que essa convicção filosófica gere um senso de entusiasmo no coração de alguém pelo serviço ao Senhor, é como uma decoração vazia.

A natureza da mente é interpretar o que não é essencial como essencial. A mente cria necessidades artificiais, acreditando que não pode viver sem elas. Dessa forma, carregamos um grande peso de apegos ao longo de nossa vida. O apego em si é um grande fardo para nossas mentes. Talvez nunca compreendamos a extensão desse fardo até nos livrarmos dele. Mas se encontrarmos alegria dentro de nós, podemos viver uma vida simples, livre de complicações intermináveis.

Serviço não significa fazer o que quero, quando quero. Serviço significa fazer tudo o que deixa Krishna feliz.

Se tivermos o amor de Deus em nossa vida, realmente não importa se não temos nada ou se temos tudo; estaremos satisfeitos por causa desse amor.

Deus criou tudo transcendental. É simplesmente a nossa falha em ver a relação de tudo com Krishna que faz com que tudo seja material.

Água pura significa que você não adiciona nada, mas retira toda a contaminação, da mesma forma, amor puro significa que você não coloca amor, mas tira toda a sujeira do seu coração; então você experimenta o amor puro de Deus.

Só podemos saber até o ponto que Deus nos revela. Porque, de fato, tudo o que vemos, quando chega à nossa consciência, é filtrado através da nossa mente contaminada e nosso ego confuso. Então, o que realmente podemos saber na verdade? Esta é a condição da alma.

Contar às pessoas sobre algum maravilhoso serviço que fizemos de forma orgulhosa anula o mérito do serviço. Pode não ser na plataforma eterna, mas em nosso estado consciente não seremos capazes de colher os verdadeiros benefícios desse serviço.

Para alcançar o sucesso em nossas vidas, precisamos de uma força além de nós mesmos e da associação de almas sinceras. Também precisamos resolver buscar abrigo nos santos nomes de Deus e lembrar com sobriedade que hoje estamos um ano mais perto da morte. Ao mesmo tempo, precisamos meditar sobre o nosso propósito na vida, e isso garantirá uma vida eterna, além da existência temporária deste mundo.

Cada pensamento, palavra ou ação realizada na tentativa de encontrar a felicidade fora do nosso serviço a Deus, nos prende mais, nos cobre e nos envolve na ignorância.

A natureza do amor é dar; a natureza da ganância é tomar.

No coração que abriga a erva daninha da ganância egoísta, a flor do amor não pode sobreviver.

As palavras do Mestre Espiritual são a energia do Senhor Balrama.

Cada situação é uma oportunidade apropriada para celebrar a glória e a misericórdia de Deus.

Todos estão buscando prazer. Mas há apenas um prazer que pode alcançar o coração; o prazer de experimentar a necessidade de amar e de receber amor. Precisamos de amor, essa é nossa natureza.

Uma alma sincera não está tentando fazer um show. Seu entusiasmo é um ato de serviço.

Tudo ao nosso redor está desaparecendo. A única realidade é o nosso relacionamento com Krishna.

À medida que desenvolvemos uma consciência mais profunda de nós mesmos, aprendemos a reconhecer o sofrimento sem nos identificarmos com ele. Eventualmente, até o transcendemos.

Desde o momento em que Krishna apareceu na existência material neste dia de Janmashtami, através de todas as Suas Lilas e dessas maravilhosas histórias do Senhor Sri Krishna, é revelado a nós como também podemos nos tornar Seus devotos.

Nossa atitude humilde de serviço em nossa vida é o que determina qual efeito o canto terá em nossa consciência. Caso contrário, podemos cantar por milhões e milhões de nascimentos antes de realmente alcançarmos o objetivo.

Neste mundo, todos os prazeres são fontes de dor.

Quando há amor em nosso coração, somente o amor sairá.

A verdadeira renúncia, seja alguém sannyasi, vanaprastha, grihastha ou brahmachari, é usar o corpo, a mente, as palavras e a vida no serviço a Krishna, vaisnavas e outros seres vivos.