Somente a alma que está nua e sem vergonha pode ser pura e inocente, assim como Adão estava no jardim primordial da humanidade.

O conhecimento tateia, mas não encontra o rosto da Sabedoria.

Não permita que coisas de fora interfiram.

O Purusha deve assumir em todos os momentos a atitude de um doador de sanção, rejeitando os movimentos inferiores e aceitando apenas os movimentos da verdade.

Meu Deus é amor e sofre docemente tudo.

Todo fanatismo é falso, porque é uma contradição da própria natureza de Deus e da Verdade. A Verdade não pode ser confinada em um único livro, a Bíblia, os Vedas ou o Alcorão, ou em uma única religião. O Ser Divino é eterno, universal e infinito e não pode ser propriedade exclusiva dos muçulmanos ou das religiões semíticas apenas, aquelas que surgiram da Bíblia e têm profetas judeus ou árabes como fundadores.

Ela viu os inúmeros deuses e além de Deus sua própria eternidade inefável; ela viu que havia faixas de vida além da nossa vida atual, faixas da mente além da nossa mente atual e acima dessas, ela viu os esplendores do espírito.

O Ateu é Deus brincando de esconde-esconde consigo mesmo; mas será o Teísta alguém diferente? Bem, talvez; pois ele viu a sombra de Deus e a agarrou.

A impossibilidade é apenas uma soma de maiores possibilidades não realizadas. Ela vela uma fase avançada e uma jornada ainda não realizada.

Fora e acima da mente, existe o jogo de uma consciência iluminada pela Verdade superior, mas o homem não está consciente disso, e ele deve se tornar consciente disso.

Não basta depender apenas da mente.

A paz é a primeira condição, sem a qual nada mais pode ser estável.

O verdadeiro conhecimento não é alcançado pelo pensamento. É o que você é; é o que você se torna.

A Verdade Divina é maior do que qualquer religião, credo, escritura, ideia ou filosofia.

A segurança está em tender para o nosso mais alto e não em descansar contente com uma potencialidade inferior..... Descansar ou seguir uma potencialidade inferior pode parecer seguro, racional, confortável, fácil, mas acaba mal, em alguma futilidade ou em um simples círculo descendo pelo abismo ou em um pântano estagnado. Nosso caminho correto e natural é em direção aos cumes.

Há um véu entre o Supermente acima e a Prakriti inferior abaixo - o véu das formações enraizadas. Este véu pode se retirar completamente ou ser retirado parcialmente. Assim, mesmo que haja uma pequena abertura, com o contato da Luz de cima, a natureza inferior será lentamente transformada.

Todos podem entrar em contato com as forças superiores? Não, não podem; mas se submetem a uma disciplina, e isso lhes traz sucesso.

Triplos são esses nascimentos supremos desta força divina que está no mundo, eles são verdadeiros, eles são desejáveis; ele se move lá amplamente aberto dentro do Infinito e brilha puro, luminoso e cumprindo... Daquilo que é mortal nos mortais, e possuído pela verdade, é um Deus e estabelecido internamente como uma energia que age em nossos poderes divinos... Torne-se elevado, ó Força, atravesse todos os véus, manifeste-se como as coisas da Divindade.

A espiritualidade é a chave mestra da mente indiana. É essa inclinação dominante da Índia que dá caráter a todas as expressões de sua cultura. Na verdade, elas cresceram a partir de sua tendência espiritual inata, da qual sua religião é uma manifestação natural. A mente indiana sempre percebeu que o Supremo é o Infinito e percebeu que, para a alma na Natureza, o Infinito deve sempre se apresentar em uma infinidade de aspectos.

É verdade que o subliminal no homem é a maior parte de sua natureza e contém o segredo das dinâmicas invisíveis que explicam suas atividades superficiais. Mas o subconsciente vital inferior, que é tudo o que essa psicanálise de Freud parece saber, - e disso conhece apenas alguns cantos mal iluminados, - não é mais do que uma porção restrita e muito inferior de todo o subliminal... começar abrindo o subconsciente inferior, arriscando levantar tudo o que é impuro ou obscuro nele, é sair do caminho para convidar problemas.

O que você quer fazer sadhana? O objetivo não deve ser a satisfação do egoísmo: "Quero ser um grande yogi; terei tanto poder e com esse poder me estabelecerei no mundo." Todos esses pensamentos devem ser jogados para longe.

A espiritualidade é, de fato, a chave mestra da mente indiana; o senso do infinito é nativo nela.

O pensamento metafísico será sempre, sem dúvida, um elemento forte em sua mentalidade, e espera-se que ela nunca perca suas grandes e soberanas forças nessa direção.