Quando te encontrares a desprezar outro, olha para o teu próprio coração e ri da tua tolice.

O que é Deus afinal? Uma criança eterna brincando um jogo eterno em um jardim eterno.

A evolução da consciência é o motivo central da existência terrestre.

O que a alma vê e experimentou, isso ela sabe; o resto é aparência, preconceito e opinião.

Você carrega em si todos os obstáculos necessários para tornar sua realização perfeita. Se descobrir um buraco muito negro, uma sombra espessa, tenha certeza de que em algum lugar dentro de você há uma grande luz. Depende de você saber como usar um para realizar o outro.

O homem é um ser em transição, não é final; nele e além dele ascendem os graus radiantes que conduzem à superhumanidade divina. O passo do homem para o super-homem é a próxima realização que se aproxima na evolução da Terra. Lá reside nosso destino e a chave libertadora de nossa existência humana, que aspira, mas é atormentada e limitada – inevitável porque é ao mesmo tempo a intenção do Espírito interior e a lógica do processo da Natureza.

Duvidar da experiência é desencorajá-la. Deixe-a se desenvolver, veja o que há nela.

Se for verdade que o espírito está envolvido na Matéria e a aparente Natureza é o Deus secreto, então a manifestação do divino em si mesmo e a realização de Deus dentro e fora são o objetivo mais alto e legítimo possível para o homem na Terra.

Novas criaturas sensientes preencheram as profundezas invisíveis, a glória e a rapidez da vida corriam na beleza das bestas.

Não te importes com o tempo e o sucesso. Aja conforme o teu papel, seja para falhar ou prosperar.

O que devo perdoar e a quem?

Com que parte você observa? Certamente com a mente? Isso não é suficiente. É o Purusha silencioso dentro de você quem deve observar tudo.

Há quatro grandes eventos na história: o cerco de Troia, a vida e crucificação de Cristo, o exílio de Krishna em Brindaban e o diálogo no campo de Kurukshetra. O cerco de Troia criou a Grécia, o exílio em Brindaban criou a religião devocional (pois antes havia apenas meditação e adoração), Cristo, de sua cruz, humanizou a Europa, o diálogo em Kurukshetra libertará ainda a humanidade.

Pois os poderes da nossa mente, vida e corpo estão limitados pelas suas próprias limitações, e por mais que subam ou se expandam, não podem ultrapassá-las. Mas ainda assim, o homem mental pode abrir-se para o que está além dele e invocar uma Luz, Verdade e Poder Supramental para atuar nele e fazer o que a mente não pode fazer. Se a mente não pode, por esforço, tornar-se o que está além da mente, o Supermente pode descer e transformar a mente em sua própria substância.

O hinduísmo... não se deu nome, porque não estabeleceu limites sectários; não reivindicou adesão universal, não afirmou nenhum dogma infalível único, não estabeleceu nenhum único caminho estreito ou porta de salvação; foi menos um credo ou culto do que uma tradição em contínua expansão do esforço espiritual do espírito humano em direção a Deus. Uma enorme provisão multifacetada e em várias etapas para a construção espiritual e a descoberta de si mesmo, tinha o direito de se chamar pelo único nome que conhecia, a religião eterna, Sanatana Dharma.

E, para possuir a Verdade, os jogos da natureza inferior devem ser interrompidos.

A religião hindu parece... como uma catedral, meio em ruínas, nobre na massa, muitas vezes fantástica nos detalhes, mas sempre fantástica com um significado que está desmoronando ou mal gasto em alguns lugares, mas uma catedral onde ainda se faz serviço ao Invisível e sua verdadeira presença pode ser sentida por aqueles que entram com o espírito correto.

O caminho espiritual é de cair de cara, levantar-se, se sacudir, virar-se e olhar timidamente para Deus e, em seguida, dar o próximo passo.

No jogo normal da nossa mente há todo tipo de perversões; daí a necessidade de parar todas essas coisas e inculcar o pensamento certo, o querer certo - em outras palavras, a Verdade deve ser estabelecida.

O que você chama de ser psíquico é a mente do vital. O coração é a sede dessa mente. E essa mente é a essência dos sentidos. Ela recebe coisas de fora, age sobre as coisas de fora — sabe, dá consentimento, se interessa por elas. Mas essa mente não pode ser o Ishwara, mas é o conhecedor, o doador do consentimento.

A questão mais vital da época é se o futuro progresso da humanidade será governado pela mente econômica e materialista moderna do Ocidente ou por um pragmatismo mais nobre guiado, elevado e iluminado pela cultura e conhecimento espiritual.

O primeiro princípio do verdadeiro ensino é que nada pode ser ensinado.

A mente tem esses quatro níveis: físico, vital, buddhi, mente superior. O Supermente está muito acima destes.